por João Domingos Gomes dos Santos


É com profunda tristeza que registro, em meu nome e no da CSPB, o falecimento do Papa Francisco, o maior líder social de nosso tempo. O mundo perde hoje muito mais que um guia espiritual – perde uma voz firme na defesa dos pobres, dos trabalhadores e da justiça.

Tive a honra única de encontrá-lo pessoalmente, de condecorá-lo em nome dos servidores públicos brasileiros e de receber suas bênçãos. Nunca senti, diante de qualquer autoridade, o que senti na presença dele: uma energia que fez meu sangue gelar, tamanha sua força como líder verdadeiramente tocante. Ele não falava apenas de solidariedade – vivia a luta dos oprimidos.

O Papa Francisco entendia como poucos o papel do sindicalismo como último bastião contra a miséria. Enquanto muitos líderes mundiais hoje alimentam conflitos e desigualdades – como Trump, Netanyahu e Erdogan –, ele foi farol de esperança. Sua morte nos deixa órfãos em um mundo cada vez mais cruel.

Mas não podemos desistir. Se há algum alívio nessa perda irreparável, é saber que líderes como o presidente Lula carregam parte desse legado. Cabe a nós, que lutamos por direitos e justiça, manter viva a chama que Francisco acendeu.

O Vaticano perdeu seu pastor. Nós, o povo, perdemos nosso maior defensor. Que seu exemplo continue a nos guiar na batalha por um mundo mais humano.



João Domingos Gomes dos Santos
Presidente da CSPB