CSPB e entidades do setor público na Bahia se unem para cobrar providências que resgatem a capacidade operacional do PlanServ
Falta de acesso aos hospitais para atendimentos de emergência, descredenciamento de clínicas e hospitais, diversas áreas do estado sem rede de assistência credenciada, estabelecimento de cotas para exames e consultas estão entre os principais problemas relatados pelos usuários
As mais representativas entidades sindicais do Estado da Bahia e a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB estão unidas em torno de cobrar providências que viabilizem o resgate da saúde financeira e a operacionalidade do PlanServ. As reuniões têm ocorrido na sede social do Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia - Sindalba.
O plano assistencial à saúde dos servidores do estado atende 512 mil pessoas entre funcionários púbicos estaduais e seus dependentes. Lideranças sindicais da Federação dos Servidores Públicos Municipais do Estado da Bahia – Fespumeb, do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia – Sinpojud, da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia – Fetrab além dos sindicatos da Polícia Penal, do Tribunal de Contas do Estado e do Tribunal de Contas dos Municípios, seguem em força tarefa cobrando providências das autoridades e buscando alternativas que possam superar a crise. Uma audiência pública para discutir propostas está sendo solicitada e deverá ocorrer em breve.
Entre os principais problemas que precisam ser superados está redução da cota de 4% da participação do estado para 2,5%, circunstância que retira valiosos recursos e comprometem o atendimento, dificultando o acesso destes servidores aos hospitais para atendimentos de emergência e ampliando o descredenciamento de clínicas e hospitais. Diversas áreas do estado seguem sem rede de assistência credenciada. O estabelecimento de cotas para exames e consultas também figuram entre alguns dos principais problemas relatados pelos usuários.
“Os servidores que buscam auxílio na rede de estabelecimentos e profissionais conveniados se deparam com portas fechadas, recusa de atendimento nas emergências hospitalares e dificuldades para realizar consultas, exames e procedimentos cirúrgicos. O Governo do Estado da Bahia deve zelar pela saúde financeira e operacionalidade do PlanServ, que por muitos anos figurou como modelo no funcionalismo brasileiro. Estamos unidos em torno não somente cobrar providências, mas também dispostos apontar alternativas que colaborem para a resolução dos problemas que se acumularam”, reforçou o presidente da CSPB, João Domingos Gomes dos Santos.
Secom/CSPB com informações da Fespumeb
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