'Assédio moral destrói vidas', diz diretor da CSPB ao revelar que INSS registrou 210 mil afastamentos por saúde mental em 2022

5/05/2025 | 11:19



Dados alarmantes mostram crescimento de transtornos mentais relacionados ao ambiente laboral; Confederação dos Servidores Públicos do Brasil atua com cartilhas de orientação, reivindicações em favor políticas públicas de enfrentamento e articulação institucional

 
Eduardo Maia - Diretor Jurídico da CSPB


No Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral, celebrado na última sexta-feira (02/05), a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil - CSPB reforça seu compromisso histórico no enfrentamento a essa forma de violência, que afeta milhões de trabalhadores em todo o país. Eduardo Maia, Diretor Jurídico da entidade, alertou para os dados preocupantes sobre saúde mental no trabalho.
 

Assista abaixo à manifestação do líder sindical nas redes sociais:






Assédio moral: um problema de toda a sociedade
 

Maia destacou que o assédio moral não é uma questão restrita a servidores públicos ou trabalhadores da iniciativa privada, mas um problema social que impacta famílias e a economia. "O ambiente de trabalho e o assédio moral interferem diretamente na saúde mental das pessoas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já alerta que 15% dos trabalhadores no mundo sofrem com algum transtorno mental, e esse número só cresce", afirmou.

No Brasil, os dados são ainda mais preocupantes: o INSS registrou um aumento de mais de 10% nos afastamentos por doenças mentais relacionadas ao trabalho em 2022, totalizando 210 mil casos.

 
CSPB na linha de frente do combate

 
Há anos, a CSPB atua para levar o tema ao debate público, pressionando por leis mais rígidas e políticas de prevenção. Entre as ações estão:


- Elaboração de cartilhas orientando servidores sobre como identificar e denunciar assédio moral;

- Articulação com autoridades para fortalecer a fiscalização e o amparo às vítimas;

- Promoção de debates com especialistas em saúde mental e direitos trabalhistas;

- Pressão por políticas públicas que garantam ambientes laborais mais saudáveis.



"Precisamos denunciar todas as formas de violência no trabalho. Só assim teremos um combate efetivo ao assédio moral e um ambiente laboral digno para todos", enfatizou Maia.
 

Como denunciar?


A CSPB orienta os trabalhadores a registrar ocorrências em sindicatos, órgãos de fiscalização e no Ministério Público do Trabalho (MPT). A entidade também disponibiliza materiais de apoio para vítimas e testemunhas.

 
Clique AQUI e acesse a Cartilha da CSPB contra o Assédio Moral  o Serviço Público
 

"A saúde mental não é negociável. Vamos continuar na luta por um trabalho digno e sem violência", concluiu Eduardo Maia.
 

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Secom/CSPB
 
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