Diretora de Mulheres da CSPB destaca lutas por direitos dos servidores em reunião internacional

12/11/2024 | 06:40



Kátia Rodrigues abordou temas como negociação coletiva, Marco Regulatório das Relações de Trabalho no Setor Público (MRSP), Convenções 151 e 190 da OIT e direitos das mulheres em encontro com representantes sindicais de diversas partes do mundo





A Diretora de Assuntos da Mulher da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil - CSPB, Kátia Rodrigues “Katita”, segue participando ativamente da Reunião da Administração Central da Internacional de Serviços Públicos – ISP. Durante o evento internacional que está sendo realizado entre os dias 11 e 15 de novembro na capital da Colômbia, Bogotá, a dirigente da CSPB já apresentou temas cruciais para a categoria, como a negociação coletiva, o Marco Regulatório das Relações de Trabalho do Setor Público (MRSP), o recente ataque do STF à estabilidade dos servidores públicos no Brasil e a luta pelos direitos das mulheres.

Katita destacou o trabalho realizado pela CSPB, especialmente em relação à construção do MRSP, uma iniciativa que visa garantir melhores condições de trabalho e fortalecer a atuação do Estado.

Katia Rodrigues, na oportunidade, também relatou as ações do Comitê de Mulheres da ISP, do qual faz parte. A líder sindical tem se dedicado a promover a igualdade de gênero e a ratificação da Convenção 151 da OIT no Brasil.

“Os servidores públicos necessitam de autonomia para exercer plenamente ações sindicais em prol da categoria. Para além de assegurar condições mínimas para o livre exercício da atividade sindical, é preciso fortalecer a agenda pela igualdade de gênero e torna-la uma bandeira prioritária. Apesar de pequenos avanços em nosso país, ainda é grande disparidade entre mulheres e homens nos espaços de decisão e poder. Até mesmo no meio sindical essa desigualdade persiste. Precisamos dar bons exemplos para aquilo que defendemos”, argumentou Katita.   





A dirigente também alertou para os riscos da redução de gastos no setor público e defendeu a necessidade de criar alternativas menos danosas para as “metas fiscais” do governo. “A CSPB avalia que cortar investimentos sociais e em serviços públicos joga contra o crescimento econômico e a justiça social em um país com profundas necessidades”, pontou

 

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Secom/CSPB

 
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